Pelo menos coerência é uma coisa que podemos creditar ao autor de "A favorita", João Emanuel Carneiro. Em seu trabalho anterior na Globo, "Cobras e Lagartos", também foi possível observar grandes reviravoltas na história a todo instante. Era como se, uma vez por mês, a novela se invertesse, personagens trocassem de lado e de importância, proporcionando surpresas completamente inesperadas a quem assistia.
Numa comparação, podemos dizer que é exatamente o inverso do que ocorre nos trabalhos do Benedito Ruy Barbosa, por exemplo. Quem é bom é bom e assim se mantém até o final. Mas Carneiro, tenta ser fiel ao seu jeito de ser. Em "A favorita", a mocinha virou bandida e outras grandes mudanças podem vir por aí, ainda mais quando fica evidente a intenção do autor em repetir com as personagens da Deborah Secco e Mariana Ximenes o mesmo drama que atingiu Patrícia Pillar e Cláudia Raia.
Fonte: Canal1
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