O SBT, de muito tempo, criou um jeito próprio de fazer novelas. “Amor e Revolução”, atualmente em curso, é uma feliz exceção, mas as demais sempre tiveram elencos contratados para trabalhos determinados com a produção responsável necessariamente obrigada a obedecer a espaços de tempo bem delimitados e assim evitar maiores custos. A ordem é exatamente essa: tirar da frente o mais rápido possível.
“Corações Feridos”, a última de todas, totalmente gravada e engavetada nos arquivos da Anhanguera, é o mais recente e lamentável exemplo. Por mais que se insista saber, nada é revelado sobre o seu lançamento. Ninguém até agora, nem mesmo os profissionais que nela se envolveram, tem alguma ideia de quando isso vai acontecer. O prejuízo para a carreira de todos é enorme, difícil de ser avaliado. Não recebem mais nada do SBT e também não são chamados pelas outras emissoras. Ficaram com suas carreiras inviabilizadas.
Televisão nenhuma contrata artista que está no ar ou em vias de entrar por outra concorrente.
Fala-se agora num movimento de alguns desses artistas, interessados em questionar essa posição do SBT na Justiça. Entende-se como a única maneira de ao menos minimizar o problema.
Fonte: Flavio Ricco
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