Pelo menos cinco profissionais que trocaram Globo e SBT pela Record, nos últimos dois anos, já entraram em contato com suas antigas casas. Qual filhos pródigos, hoje se arrependeram de ter trocado de casa. Querem voltar ao antigo lar.
São dois jornalistas, dois atores e um profissional da área técnica. Todos se dizem estafados com as "cobranças" da cúpula da Record. Ooops! conversou este final de semana com três desses profissionais. Todos disseram que o problema é o mesmo: pressão exagerada. Segue abaixo um breve relato de algumas queixas:
Se, por exemplo, um programa dá 12 pontos de média, e a produção festeja, rapidamente vem uma ducha de água fria do topo da emissora. Tipo, "chega de comemorar, queremos agora 14 pontos".
Outra queixa que vem ganhando os corredores da casa é o fato de os programas da Igreja Universal, entre eles o "Fala que eu Te Escuto", estarem usando cada vez mais imagens e reportagens produzidas no Departamento de Jornalismo da Record --e sem pagar nada por isso. Alguns repórteres sentem que estão sendo prejudicados com isso.
No caso dos atores, a queixa é a enorme pressão para que emendem um trabalho no outro, reduzindo ou tirando qualquer possibilidade de o profissional ganhar dinheiro em eventos, festas, teatro, shows ou mesmo comerciais.
Além disso, se queixam de que a emissora exagera nos pedidos para participação em outros programas da casa.
Por meio de sua assessoria de Comunicação, o Departamento Jurídico da Record informa que os direitos de todo o material produzido pela equipe de Jornalismo pertence à empresa Record, e não aos funcionários. Informa ainda que o programa "Fala que Eu Te Escuto", embora produzido por uma equipe da Igreja Universal, também pertence à grade de programação da Record e que pode exibir qualquer reportagem.
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