quinta-feira, 18 de setembro de 2008

As emissoras e as igrejas




Alguém tem que dar um freio nessa ocupação religiosa que hoje se verifica nas programações de quase todas as tevês. Ou, no mínimo, exigir reciprocidade cultural por parte delas, como compensação ao nefasto loteamento de espaço que hoje se assiste, tanto nas emissoras agregadas às grandes redes ou não. Tem partes do Brasil que é só igreja e parece que não há nenhum impedimento legal ou ao menos interesse de alguma autoridade, para que se regularize este crescimento. Ninguém sabe onde isso vai parar.

Os números são assustadores e a tendência é cada vez mais perigosa, porque já estamos diante de um quadro de preguiça e conveniência. Ao invés de dar empregos, produzir e buscar anunciantes, como deve ser a conduta normal de qualquer televisão, hoje se prioriza a comercialização de horários. O dinheiro entra mais fácil. Por outro lado, o que tem tanto uma igreja a dizer para ocupar 22 horas/dia de uma rede de televisão? A líder de audiência, Globo, é a única que não se insere nisso. Não por acaso ocupa o primeiro lugar.

Fonte: Canal1

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