sexta-feira, 4 de março de 2016

A Revolução por trás de How to Get Away with a murder

Se você perguntar para um fã de série o que as torna diferentes de outros formatos de dramaturgia muitos irão apontar os ganchos entres os capítulos como um dos fatores. E, realmente, as séries têm usado há muito tempo esse artifício para prender a atenção do telespectador ao produto.

E, se você perguntar para um fã de série qual a pior coisa que pode acontecer com quem assiste a uma série? Aqui dá para dizer que as respostas serão quase unânimes: Spoiler. Saber o que vai acontecer na trama acaba com a surpresa e graça da história.

Mas Shonda Rhimes em How to Get away with a murder inovou ao misturar ganchos com spoilers. Logo no início da temporada, a roteirista lança mão de flashes de eventos chaves chocantes como forma de aumentar o interesse e segurar o telespectador.

Os flashes são, na minha opinião, spoilers sim, mas não prejudicam o interesse no enredo, porque não estamos interessados apenas no que vai acontecer, pois isso muitas vezes acabamos deduzindo em algumas situações, porém o mais importante é que queremos saber como os eventos vão acontecer. É neste ponto que os roteiristas têm maior responsabilidade em mostrar o talento. A história tem que ter começo, meio, fim, coerência e coesão, caso contrário nem a ideia mais inovadora, criativa do mundo conseguirá manter um padrão de excelência do produto.

Felizmente até a segunda temporada HTGAWM tem conseguido usar do recurso dos spoilers a seu favor, graças ao talento de Shonda que tem sido brilhante na forma de conduzir a história.


Nenhum comentário: