No Rio de Janeiro, algumas emissoras de televisão estão solicitando os trabalhos de especialistas em segurança pública para dar instruções a repórteres e cinegrafistas de como se comportar durante a cobertura de ações policiais. Além da câmera e do microfone, o colete à prova de balas também se tornou um acessório indispensável. Ninguém deseja que incidentes como o da jornalista Nadja Haddad, da Bandeirantes, que enquanto cobria um confronto entre a Polícia e os bandidos em 2005 foi vítima de uma bala perdida, voltem a se repetir. Na verdade, é uma iniciativa que merece incentivo. Cuidar da segurança é o dever de todos.
Aliás, no embalo deste assunto, é bom voltar a outro. Aqui se falou da possibilidade de o programa “A Liga”, da mesma Band, querer realizar reportagem com jovens traficantes nos morros cariocas. A produtora responsável, Cuatro Cabezas, promete oportunamente se manifestar sobre o caso, mas, a princípio, diz que essa iniciativa não partiu dela, e sim de um membro de sua equipe que já foi demitido. Há, admite-se, a intenção de dar sequência na matéria de maneira correta, como se deve, entre outras coisas, sem pagar cachê pra bandido. Então tá. Que assim seja.
Fonte: Flavio Ricco
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