Desde o inicio, você já sabia que seria a vilã. Como foi esconder isso de todo mundo?
Guardar o segredo foi difícil! Ah, mas tem um gostinho maravilhoso, segredo é bom para guardar, o gostoso é esse. Não contei para ninguém, todo mundo perguntava, mas me segurei. Admito que só falei para o meu marido. Mas o marido pode, né?
Como é fazer uma vilã?
Essa é a primeira vilã que faço e é o papel mais difícil e forte da minha carreira, com certeza. Na novela Renascer, fiz Eliana, uma personagem mau-caráter também, mas que nem chegava a ser vilã. Era interesseira, não era do bem, só que era divertida. Mas não chega nem aos pés da Flora. Esta é má mesmo, doida, é doente.
Qual foi sua reação quando soube que seria a vilã?
Eu amei! Para um ator, não tem brincadeira melhor. Agora, o que temos que lembrar é que, por mais que seja novela das oito e que ela faça parte da vida de muita gente de certa forma, é uma ficção, é uma história, uma brincadeira. E para mim é um jogo. Flora é Flora e Patrícia é Patrícia. A Favorita é um thriller. Uma novela, em geral, é mais romântica. A Favorita é diferente, é uma surpresa o tempo todo e, para um ator, isso é muito divertido.
Como está sendo a reação do público?
Pelo pouco que saí nas ruas, muitas pessoas falam que ficaram chateadas, que torciam pela Flora. Mas teve gente achando de tudo, teve gente que achou o máximo a Flora ser a assassina, achou divertida a mudança radical de mocinha para vilã. E, daqui a pouco, as pessoas vão ver que ela não está para brincadeira. Agora, podem esperar o pior da Flora.
As aparências enganam?
Claro. A Flora, com essa cara de boazinha, enganou todo mundo. As aparências enganam. O caráter da pessoa não está escrito na testa e essa era a idéia do autor. E na vida a gente se surpreende. Se essa era a surpresa que o João Emanuel queria, deu certo, ele conseguiu. A verdade tem um valor importante, um valor fundamental para se viver!
Qual o maior desafio para fazer Flora?
O maior desafio são as cenas pesadas. A do flashback, por exemplo, foi muito intensa. A Flora sofria rejeição, foi humilhada, estava com sentimentos misturados, atirava no homem que amava, perdia tudo para a Donatela. A Flora estava no fundo do poço. Decidir matar uma pessoa é uma atitude pesada e isso é muito difícil de fazer, por isso tento encarar como um jogo, uma brincadeira da atuação, para aliviar o peso.
3 comentários:
meu nome e Raffaela Slompo Caporrino e parei de dormir muitas noites por causa de voce flora.
meu nome e Raffaela Slompo Caporrino e parei de dormir muitas noites por causa de voce flora.
eu queria saber o email oficial da Patrícia Pillar, me mande um email: laricano.oliveira@gmail.com
Postar um comentário