O promotor Almiro Sena Soares Filho argumentou que a novela deturpou a história dos escravos, ao revelar um negro passivo e sofredor, dependente de heróis brancos, e que a trama incentivou o racismo ao divulgar cenas em que os negros apareciam em situações de torturas e humilhações, enquanto o branco era retratado entre bondades e romances.
A emissora se defendeu argumentando que a novela é uma obra de ficção, baseada em livro publicado há mais de 50 anos, e que fazer "abordagem real dos fatos históricos" seria produzir um documentário. Penalizá-la seria contra o princípio constitucional da liberdade de expressão e criação.
Fonte: Folha Online (Daniel Castro)
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